sábado, 19 de dezembro de 2015

TAP

António Costa, em Bruxelas: «Com acordo ou sem acordo, o Estado voltará a deter a maioria do capital da TAP.»

Neste momento, o Estado detém apenas 34%. A maioria (61%) pertence à Gateway, o consórcio que junta David Neeleman e Humberto Pedrosa. Os restantes 5% estão nas mãos dos trabalhadores da empresa. Lembrar que o contrato entre o Estado e a Gateway foi assinado em reunião à porta fechada, nas instalações da Parpública, às 23:30 de 12 de Novembro, ou seja, dois dias depois da queda do Governo PAF. Aconselharia o bom senso que os senhores Neeleman e Pedrosa não tivessem fechado o negócio com um Governo demitido, que só nesse dia, 12 de Novembro, estando já em gestão corrente, aprovou a minuta final do contrato. Costa quer outra estrutura accionista: Estado (51%), Gateway (44%), Trabalhadores (5%). Neeleman e Pedrosa não aceitam, o que levará ao desenlace óbvio: o Governo expropriará a empresa após aprovação, no Parlamento, de uma Lei que declare o negócio ilegal.